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10/09/2025
Asbraer

Reunião em Nova Petrópolis (RS) aborda assuntos relevantes para a produção de morango

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Controle biológico e fertirrigação foram alguns dos temas tratados para contribuir com a competitividade da cultura

10/09/2025 | Assessoria de Comunicação – Emater-RS/Ascar | Rejane Paludo

Foto: Divulgação/Emater-RS

Cerca de 50 produtores de morango da região das Hortênsias participaram, na tarde desta terça-feira (09/09), da Reunião Técnica do Morango, realizada no Centro de Treinamento de Agricultores de Nova Petrópolis (Cetanp). No evento, extensionistas da Emater/RS-Ascar abordaram assuntos que são tendência no campo, como novas tecnologias e estudos, que podem contribuir para a competitividade da cultura. A reunião faz parte da execução da política pública de reservação de água e irrigação com a Secretaria Estadual da Agricultura, Pecuária, Produção Sustentável e Irrigação (Seapi).

O extensionista Luciano Ilha falou sobre manejo da fertirrigação e sistema recirculante. Dentro deste manejo, o foco foi a salinização progressiva do substrato (acúmulo de sais) que vem ocorrendo nas lavouras, e pode passar despercebida pelos produtores, estressando e afetando o desempenho das plantas. Ilha mostrou como identificar a salinização, as falhas no monitoramento usado hoje e como fazer um monitoramento mais eficaz, apresentando como uma das estratégias para mitigar a salinização na irrigação com mais drenagem e a utilização de sistema recirculante (fechado), o que também proporciona economia significativa de adubo e água e evita a poluição do solo abaixo das bancadas.

Segundo ele, o início desse trabalho se deu na região de Pelotas, há 10 anos, pela Embrapa e Ufpel, mas com uma estrutura diferente. “Há 3 anos, surgiu uma calha simples, acessível, com a coleta acoplada abaixo do substrato, que nos possibilitou fazer unidades comerciais, num custo acessível, fácil de instalar. Então hoje tem que aprimorar o manejo. Nós estamos com três unidades fazendo a recirculação e os resultados são bons, o desempenho da planta não muda em relação ao sistema tradicional aberto e, ao mesmo tempo, a gente tem uma economia acima de 70% de água e adubação. Então só isso já é uma grande motivação para a adoção”, afirma o extensionista.

Outro importante tema tratado foi o do controle biológico, ou seja, o uso de bioinsumos na cultura do morango. Conforme o extensionista da Emater/RS-Ascar Alexandre Frozza, apesar de o uso de bioinsumos vir crescendo na agricultura como um todo, especialmente nas culturas de grãos no Centro-Oeste, seu uso ainda é pequeno na produção de alimentos de consumo direto, como frutas, hortaliças e grãos básicos. 

“A gente quer aumentar essa área, pensando na questão da segurança do alimento, do meio ambiente, trazendo informações para os produtores de morango de como eles podem utilizar os agentes biológicos (macroagentes: ácaros predadores, e microbiológicos: bactérias e fungos) para controlar doenças e pragas na cultura do morangueiro. Então, nossa ideia é trabalhar isso, sempre associando com questões de adubação e de manejo do ambiente, para que o agente biológico de controle encontre condições para se reproduzir e fazer a sua ação”, ressaltou.

Já o extensionista Alexandre Meneguzzo apresentou o resultado do seu trabalho de pesquisa da especialização sobre os efeitos do enxofre sobre o polietileno de baixa densidade, que é utilizado para cobertura plástica em uva e morango. Embora seja um trabalho que provoca a necessidade de novas pesquisas, pelas nuances apresentadas, pois pode ser ampliado, traz suas contribuições. 

Segundo ele, a intenção foi tentar verificar se é verdade ou mito que o enxofre afeta a durabilidade do plástico. “É possível utilizar enxofre. Ele aumenta a dureza do plástico e pode ser usado na rotação de princípios ativos para controle de doenças. Com isso, pode-se diminuir a indução de resistência das pragas e doenças pelo uso contínuo dos mesmos princípios ativos. E para não ficar usando só elementos químicos complexos, o enxofre pode ser usado como elemento elementar, que é mais barato, até menos tóxico, dependendo de como for usado, sendo uma alternativa para o controle de doenças importantes como o oídio e ácaros”, conclui Meneguzzo.

Ele reiterou ainda a necessidade de pesquisas sobre outros elementos usados pelos agricultores e que aceleram a degradação do plástico. “O enxofre tem esse efeito, mas não é tanto como se fala”, frisa.

Escrito por: Asbraer
A Asbraer é uma entidade sem fins lucrativos que articula assistência técnica, pesquisa agropecuária e regularização fundiária. Atua em todo o Brasil promovendo desenvolvimento rural sustentável, inovação no campo e inclusão produtiva.

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